sexta-feira, 18 de setembro de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ícones da Mãe de Deus

(Mãe da Ternura)

(Senhora do Doce Amor)


(Nossa Senhora do Menino Jesus)






Os primeiros Ícones Cristãos

Após a morte e a ressurreição de Cristo a fé nova espalhou-se rapidamente durante todo o mundo romano e o Oriente Médio. As histórias dos Apóstolos e das testemunhas que tinham conhecido Cristo davam descrições de sua aparência. Em algum ponto as pessoas começaram a criar e distribuir pinturas de Cristo. Estas incluindo também seus discípulos e os mártires da fé cristã.

Havia também umas pinturas muito antigas de Pedro e de Paulo. Entretanto, a igreja ficou um tanto dividida sobre as imagens de Cristo.
Um sínodo espanhol local em 305 decretou que essas pinturas fossem proibidas. Entretanto, o número dos exemplos das pinturas da Natividade e das alegorias dos pastores, da Anunciação ao redor de 250, mostra como as pinturas cristãs se tinham tornado conhecidas. O crescimento das imagens era simultâneo com o desenvolvimento da doutrina da encarnação de Cristo. Podemos razoavelmente supor que estas pinturas de Cristo e de seus santos eram, no começo, vistas simplesmente como representações realísticas das pessoas; tal como ocasionalmente vemos fotografias hoje em dia.

Muito rapidamente determinadas características de Cristo e dos santos foram estabelecidas como modelo para descrições futuras. Por exemplo, Pedro o Apóstolo é mostrado ligeiramente calvo, com cabelos anelados cinzentos e uma barba. Paulo é mostrado mais calvo na parte dianteira com cabelos castanhos retos, uma barba, garganta grossa e às vezes com um pouco de barriga. Estas imagens tiveram origem mais precisamente em Roma, onde as pessoas conheciam os dois apóstolos e suas aparências físicas. Um exemplo de um ícone pioneiro de São Pedro é mostrado ao lado. Acima dele estão os ícones circulares de São João, Cristo e a Virgem.
No início da era cristã havia duas imagens de Cristo que foram estandardizadas mais ou menos. Uma era de um jovem, idealizada e limpa, o tipo raspado do "herói". A segunda era a imagem que nos é tão familiar - um homem com seus 20 ou 30 anos, cabelos longos amarrados atrás, barba lisa, testa alta, nariz longo, e vestido com um manto solto, comprido.
Estas imagens eram colocadas em lugares visíveis por toda a cidade. Representavam a presença do imperador e de seu poderio. O incenso e o sacrifício eram oferecidos freqüentemente a estas imagens para provar a devoção de uma cidade a Roma ou à família imperial. As pessoas que queriam dar uma mostra de sua lealdade faziam o mesmo em suas próprias casas.
Todavia, poucas pessoas acreditavam realmente que o imperador era um deus. O fato de os cristãos se recusarem a oferecer o incenso ou o sacrifício era visto como um ato de traição. Muitos cristãos preferiam morrer do que adorar a imagem do imperador. Não se sabe exatamente quando as pinturas de Cristo começaram a fazer parte em muitos dos atributos da realeza, mas em alguns casos as vestes de Cristo foram transformadas nas cores reais de azul e o roxo imperial, quando se sentou no esplêndido trono. Em torno de sua cabeça brilhou um halo dourado com os raios que mostram os braços da cruz. Os halos vieram da Pérsia e por muito tempo foram considerados como um símbolo da divindade ou da santidade.
O primeiro ícone mostrado ao lado foi pintado em cera colorida com espátulas quentes. O manto foi pintado em púrpura imperial, cuja cor era recervada apenas aos imperadores. His hand is raised in blessing and he holds a gold-covered gospels encrusted with gemstones. O ícone provavelmente data do reinado do Imperador Justiniano (527-565) e pode ser uma dedicatória dele ao Monastério de Santa Catarina, que ele mandou construir por volta de 548. O ícone no centro é da Santíssima Virgem acompanhada pelos Santos Theodoro e Jorge. Atrás, anjos observam a mão de Deus saindo das nuvens. Esses três ícones mantém as características de autênticos retratos.